"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...Ou toca, ou não toca." - Clarice Lispector

Por aqui passam

sábado, 25 de setembro de 2010

“Furacão”


Me perco na minha mente
Tento encontrar um caminho
Onde eu possa sair desse lugar tão claro e escuro
As ilusões...
As lembranças...
Os risos...
Me arrastam
Me puxam
Eu não consigo me soltar
Eu preciso dar um tempo
Eu preciso dos seus lábios
Mas como dar um tempo em um furacão de emoções que me consome?
E as lembranças?
De um sorriso acompanhado por um beijo
Beijo que me domina
E acaba com todas as minhas defesas
Sem nem se importar com o que sera de mim depois desses delirios de amar
E mesmo sabendo disso me deixo dominar
E sabem porquê?
Por que adoro sentir isso
É como se fosse uma droga
Que quanto mais eu tenho
Que quanto mais me consome
Que quanto mais me corrói
Preciso
E continuo precisando de ti
Aqui comigo
Me torno sua marionete
Não tenho mais controle sobre mim
Sobre meus pensamentos
Sobre meus sentimentos
Sobre os meus atos
Só sei que te quero aqui
Te quero para mim
O seu cheiro...
O seu sorriso...
O seu calor...
É tudo o que eu preciso
É tudo o que eu procuro
É o que me da vida
É o que minha vida tanto quer
Mas sem eu perceber isso me mata
A cada dia que passa sinto que perdi um pouco de mim
E vejo o seu olhar
E ouço sua voz
É o seu conjunto que me seduz
Que alegra o meu ser
E cada gesto seu
E cada sorriso que você me da
É tudo que me basta para poder respirar

Obs: Este post é uma "participação especial" de meu amigo "Robson Griffon"

Um comentário:

  1. Nooooooooooooooosa!!!
    Também me reconheci neste texto, entretanto, pelo menos tento não me entregar.
    O máximo que me permito é de vez em quando me embreagar em algumas fantasias e deixar a minha imaginação correr solta, mas logo me recomponho e sigo em frente, só me permito matar ou aumentar a saudade.
    Sofrer de amor sim, não ha como fugir, principalmente (o que acontece muito comigo) se não for correspondida, mas me entregar, ir para o fundo do poço, não mais.

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