... A pedra que empurro murro a murro
morro acima, e que volta sobre mim,
são lembranças revoltadas, sem fim,
de criança mal amada, de um casmurro.
Da distância em que me vejo e empurro
esta desgraçada pedra de rim,
de mitologia grega, de arlequim,
não ouço - da razão - o maldito sussurro
que parece prometer o paraíso.
Por isso perco a pose e tropeço
de novo, cada vez mais indeciso.
Porque ouço pensamentos pelo avesso
e minha língua amarrada e de improviso
se explode, gritando sem endereço
(Ricardo Leandro)
oi Iara,
ResponderExcluire de saber que poemas são verdades
descritas em forma de versos,
me dói o coração só de pensar
em uma criança mal amada...
beijinhos
Profundo esse texto, nos faz refletir bastante! Beijos e tenha um bom domingo.
ResponderExcluiradorei a poesia....
ResponderExcluirsaudades de vc Iara...
grande beijo querida...
Zil
Ricardo,
ResponderExcluirEmbora o poema esteja bem arranjado, o sentimento que transborda nele me faz pensar de que precisa se libertar.
A pedra que empurra, pode perfeitamente ser deixada de lado ja que trilhou seu próprio caminho. E é bom que ela (pedra) fique visivel, porque precisamos ver que somos capazes de ultrapassar barreiras e seguir adiante, fazendo diferente, fazendo a diferença.
Abraços.
KGaiotti
Olá, parabéns pelo seu blog.
ResponderExcluirJá estou te seguindo beijos.